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PERFIL DOS DIRETORES
Felipe Bragança e Marina Meliande, ambos de 29 anos, são
dois jovens diretores cariocas que começaram a trabalhar
no cinema no início do Séc. XXI. Trabalharam juntos na
época da faculdade de cinema (UFF) dirigindo dois curtametragens
premiados, Por Dentro de Uma Gota Dágua e O
Nome Dele (o clóvis), apresentados em mais de 50 festivais
de cinema no Brasil e no mundo – incluindo Oberhausen,
Tampere, Pusan e Cork.
Em 2005, Felipe dirigiu um terceiro curta-metragem premiado
(Jonas e a Baleia) e começou uma prolífica parceria
com Karim Ainouz, como diretor-assistente e roteirista –
em O Céu de Suely, Alice (série da HBO Latin America) e
Praia do Futuro (proximo filme do diretor cearense). Felipe
também atuou como roteirista para jovens diretores brasileiros,
como Eduardo Valente e Helvécio Marins Jr .
Marina Meliande atua também com editora de imagem
e sim, tendo assinado a montagem de mais de 40 filmes
entre curtas, médias e longas. Em 2007, foi selecionado
para uma residência artistica de dois anos no Le Fresnoy –
Studio National des Arts Contemporains, na França – onde
desenvolveu duas videoinstalações.
Como parte de uma nova geração de realizadores brasileiros,
cansados dos ideais de nostalgia de uma década
de 60 idealizada, Felipe e Marina desenvolveram a trilogia
Coração no Fogo focada em questionar certas tendências
do realismo no cinema brasileiro.
Coração no Fogo é formada pelo musical digital de baixíssimo
orçamento A Fuga da Mulher Gorila (Premiado em Tiradentes
e apresentado em Locarno 2009), Desassossego
(um filme coletivo experimental que reune fragmentos de
10 realizadores, entre eles, Karim Ainouz) e A Alegria, filme
central e fundador da trilogia. Felipe e Marina vêem esse
conjunto de filmes como canções juvenis sobre a renovação
do entusiasmo e da utopia no panorama do cinema
brasileiro contemporâneo.
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